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Coronavírus: o tempo do e-commerce e do delivery?

Lojas fechadas, ruas paradas, pessoas em quarentena. Se esse não é o cenário que ainda vemos por aqui, é o cenário comum ao redor do mundo por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A preocupação não é só com a saúde: trata-se de um cenário onde muitos temem enormes prejuízos econômicos ou mesmo a falência.
Os epidemiologistas e os médicos estão certos de que a saúde pública é a questão central do debate e da atenção. Segundo os especialistas Peter Schulz e Cristiano Torezzan da UNICAMP:

Mecanismos de distanciamento social retardam a transmissão da doença, diminuindo a intensidade do pico da epidemia, tornando possível a adequação dos sistemas de saúde para enfrentar a situação e evitar o seu colapso. Afinal, as outras enfermidades não deixam de existir por causa da pandemia. A ciência e a história assim o recomendam, baseadas em uma coleção de evidências e exemplos com os quais podemos aprender e aplicá-los à atual pandemia do novo Coronavírus, o Covid-19. Não é pânico, é simplesmente precaução.

Apesar disso, muitas pessoas, não serão recompensadas pelas perdas — sejam elas as precarizadas, as que dependem exclusivamente do trabalho que exige o contato externo e/ou que exige que os consumidores se desloquem e compareçam fisicamente ao comércio. 

Mas prestem bem atenção nas minhas palavras: físico e externo. Certamente, tudo que não exige essas palavras nos negócios pode se sair bem nessa, não? Bem, mais ou menos. Vamos falar sobre o caso do e-commerce (comércio virtual).

Temos que antes dividir a questão em três partes: curto prazo, médio prazo e longo prazo.

No curto prazo, é previsível que os consumidores optarão pelas compras on-line à medida que evitam locais públicos. É uma oportunidade incrível para quem trabalha no ramo. Quem souber aproveitar bem, poderá contar com grandes resultados.
Nesse caso, os serviços de entrega e delivery também se beneficiam, visto que dependem do comércio eletrônico.
E, claro, quem trabalha na área, deve estar sempre higienizado: lavando as mãos com água e sabão ou com álcool 70º por 20 segundos, além de higienizar os objetos que costumam tocar, como celulares, guidões de motos/bicicletas, mochilas e maquininhas. Todos, inclusive clientes, devem tomar essas precauções.

NOTA: Em caso de sintomas (febre, tosse e falta de ar, entre os principais), o protocolo recomendado é evitar locais públicos, incluindo os serviços de emergência, e ligar para o 156 ou 150 da Vigilância Estadual de Saúde para realizar a coleta domiciliar da amostra e aguardar os resultados – estratégia essa montada para diminuir a circulação do vírus.
Evitando o risco de contágio, também, muitos evitarão tocar no dinheiro e na maquininha. Assim, o QR Code e a venda-online finalmente poderão ganhar um espaço decisivo no cenário econômico nunca antes visto.

O QR Code, como sabem, é uma ferramenta também presente em lojas físicas, estas que poderão se beneficiar. Mas sobre as lojas físicas, lembrem-se das dicas: evitem aglomerações de pessoas. Todas as recomendações que faço são baseadas em informações provindas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Pra desmascarar um medo recorrente em relação ao e-commerce e ao comércio que depende de importados, há um trabalho duplo por parte dos comerciantes: esclarecer as coisas e desmentir fake news. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, atualmente, não há evidências de transmissão do novo coronavírus através de mercadorias importadas, incluindo alimentos e medicamentos para seres humanos e animais de estimação. Portanto, fiquem tranquilos: não devemos temer cavalos de troias.

Pois bem este foi o curto prazo. 
Agora vamos para o longo (ou médio) prazo. Com o tempo, teremos problemas na cadeia de suprimentos, com a escassez de produtos e a demanda do consumidor em constante declínio, o que afetaria o crescimento do comércio eletrônico, ainda mais no descontrole da economia ou, pior, em um caso de recessão.

Nesse caso, os mercados que já mostram crescimento e que verão ainda mais progresso, são os responsáveis pela venda de mantimentos, bens domésticos e itens de saúde, por razões um tanto óbvias. Nesses valerão a pena investir.

Estamos aos poucos recuperando de uma recessão no Brasil e alguns dos novos dados econômicos não são animadores: dólar a 5 reais e queda na bolsa com diversos circuit breakers. A conclusão é de que: o cenário é bastante otimista para o comércio virtual e para o delivery no curto prazo. Já para o médio e longo, o ceticismo permanece.
Referências: 

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